domingo, 4 de dezembro de 2011

Rap do Trabalho de História _ Nota 5

Esta é a voz do povo
Sofrida, enraivecida
Apareceu o patrão
Que vai ser o regicida

Movimentou a tropa toda
Fomos direitos ao Rossio
Preparámos a emboscada
O Rei nem nos viu

Assim morreu D.Carlos
E o seu filho descendente
Ficou D.Manuel II
Para remediar o incidente

Nas ruas de Lisboa
Ouviam-se gritos de tristeza
O people não perdoa
Nem mesmo à Realeza

Assim nasceu a República
E surgiu a democracia
Morreu a Monarquia
Devido à nossa euforia

Novas medidas foram tomadas
Pela República implantadas
O hino mudou
Nova bandeira foi hasteada

Durante o provisório
Governo de Teófilo
Decretou-se direito à greve
E apareceu o divórcio

Aboliram-se os títulos
Da própria nobreza
Inventou-se o escudo
Nova moeda portuguesa

REFRÃO:
Da Monarquia à república
Da democracia à ditadura
A história do nosso país
É rica mas também dura

O pobre do povo
Que nada pode fazer
Enquanto o governo dorme
Portugal está a arder

Mas nem tudo eram rosas
O país não desenvolvia
Mesmo dentro do Parlamento
Havia pancadaria

Ninguém tinha respeito
Partia tudo para a violência
Por isso é que este país
Se afundou nesta falência…

Agora falo do presidente
E do sistema na altura
O povo não ‘tava contente
Pois a vida era dura

Falo de Sidónio Pais
Sucessor de machado
Um dos organizadores
Do famoso Golpe de Estado

Depois veio Canto e Castro
Do partido “Sidonista”
Mas António almeida veio
Com a República Evolucionista

Por 7º vem Teixeira gomes
E em 8º o machado
Já é o segundo mandato
Interrompido por Golpe de Estado

Veio Mendes e acabou
Com a democracia
Instaurou a Ditadura
Com a sua supremacia

A seguir o seu caminho
Preside Gomes da Costa
Este também militar
Com seu pensamento de tropa

REFRÃO:
Da Monarquia à república
Da democracia à ditadura
A história do nosso país
É rica mas também dura

O pobre do povo
Que nada pode fazer
Enquanto o governo dorme
Portugal está a arder

Mas vem Óscar Carmona
Com União Nacional
Estamos no Estado Novo
E é ditadura em Portugal

Acabou a liberdade
Iniciou-se a ditadura
Agora era tudo obrigado
A ter muito mais cultura

Pois antigamente
não havia escola
Ou tinhas um trabalho
Ou dormias lá fora

Foram tempos difíceis
Mas era preciso ser assim
Senão Portugal
Teria uma dívida sem fim

Mas no meio disto tudo
O povo não tinha valor
Os ricos com o ouro
E os pobres com amor

Se não houvesse amor
O povo estava condenado
E sem ninguém para trabalhar
Quem ia abaixo era o estado

Isto é realidade
Não é nenhuma ilusão
Se tu pensas assim
E melhor pensares que não

Uns passam fome
Mas outros então
Têm dinheiro até aos dentes
E ainda dizem que não

REFRÃO:
Da Monarquia à república
Da democracia à ditadura
A história do nosso país
É rica mas também dura

O pobre do povo
Que nada pode fazer
Enquanto o governo dorme
Portugal está a arder


Gente de rua
É honesta e sensata
Enquanto os riquinhos
Não passam de umas baratas

Mas em vez de ajudar
Eles só rebaixam
Aqueles pobres coitados
Que mal na vida passam

E é mesmo assim
Esta é a nossa história
História do meu país
Um País de Glória...

Afinal era só um sonho


Oiço a chuva a cair
A trovoada rebentar
É Zeus chateado
É Vénus a chorar

O vento assobia
O chão estremece
Ouve-se muita gritaria
Humanidade enlouquece

Isto é o Apocalipse
Tristeza, Morte e Dor
O eterno Eclipse
Da Luz do Senhor

O Juízo Final
Entre o Bem e o Mal
Os Anjos e Demónios
São como açúcar e sal

O verde desapareceu
O preto chegou
A Vida morreu
A Morte ressuscitou

Deus e Satanás
Rivais desta guerra
Duas facetas Humanas
A destruir a Terra

Não estou em 2012
Estou numa data qualquer
Não sei em que ano estou
Nem se estou a viver

Não sei se é realidade
Ou se estou a sonhar
Talvez isto acabe
Se eu acordar

Mas eu não consigo acordar
Estou ferrado a dormir
Tenho de me aguentar
Não pensar em desistir

Este é o pesadelo
Que prevê o futuro
Um aviso do Além
Forte, puro e duro

A água agora é sangue
Nossa voz são gemidos
Os nossos pensamentos
Estão perdidos e escondidos

Estes foram-nos roubados
Pelos piratas da mente
Só serão recuperados
Quando estiver consciente

Por agora sou um objecto
Que não pensa nem fala
Um fantasma, um projecto
Trancado numa sala

Sala recheada
De Sofrimento e de Dor
Isto é realidade
Não é um filme de Terror

Chegou o meu carrasco
Que me cortará a cabeça
Levá-la-à ao Diabo
Para sua sobremesa

Mas eu não vou descansar
Enquanto não acordar
Deste terrivel pesadelo
Que me está a matar

Estou farto deste sonho
Deste retrato da morte
Quero sonhar com a vida
Em vez de azar prefiro a sorte

Que me irá salvar
Deste buraco tirar
Deste fim do mundo
Que está prestes a rebentar

Minha alma ascendeu
Para um Mundo diferente
Para outra realidade
A realidade do presente

No planeta donde vim
A realidade é fantasia
Não olham à sua volta
É um Mundo de ironia

Um Mundo destruído
Pela força do Pecado
Pelo racismo e narcisismo
Enviados pelo Diabo

Pelo materialismo
Ódio e rancor
Por todo o cinismo
Criado pelo amor

Amor que é falso
E feito de ódio
Matam-se uns aos outros
Para chegar ao pódio

O pódio é riqueza
Soberania e poder
Mas vai ser feita justiça
E eles vão se f**er

Vão todos morrer
Morrer sem mais ninguém
Ficarão sozinhos
Na imensidão do Além

Presos e tristes
Sem nada poder ver
Não sei se estou morto
Ou se estou a viver

Afinal era um sonho
O dia apareceu
A Vida nasceu
A Morte morreu.

Poema Dedicado

É mais um dia, mais uma aventura
Mais um nível superado nesta realidade dura
A vida é mesmo assim, nua e crua
Aproveita enquanto podes ela é toda tua

Ambos sabemos que acabará
Mas antes disso aproveita bem
Toma as tuas decisões, sê alguém
Ninguém as mudará
'Tás a ouvir?! Ninguém!

Vive à tua maneira
Não te deixes levar
Escolhe a tua carreira
Ninguém te pode obrigar

Pensa em ti, não nos outros
Cada um pensa por si
Por mais que te digam que não
A verdade é mesmo assim

Agora estamos em crise
Mas isto irá passar
Ficará para a História
Que os teus netos vão estudar

Mas estamos estamos no Presente
E não no Futuro
Tens de erguer a cabeça
Por mais que isto seja duro

Ter pensamento positivo
Alerta, pensativo
Não sejas compulsivo
Deus anda contigo

Temos de ter Fé
Jesus, Maria, José
A Família Sagrada
E a Arca de Noé

Esta,
Salvar-nos-à deste rio de dívidas
Voltaremos a viver bem
Seguiremos com as nossas vidas

Deus é grande
E está em todo o lado
Ajuda-te nas horas
Em que estás desesperado

Deus é Pai
Jesus Irmão
Eles são a Salvação
Para a nossa nação
E quer queiras, quer não
Eles olham por ti,
Salvam-te na aflição e dão-te Perdão.

E a família é tudo
Sem ela não és nada
És apenas um corpo
Uma alma penada

Trata-a bem,
Não a desprezes
Ela ajuda-te quando precisas
E acredita que são muitas vezes

Um amigo
Não é mais que um conhecido
É apenas uma pessoa
Que partilha tudo contigo

Eu não tenho amigos,
Tenho apenas irmão
Pois amigo é conhecido
E irmão é do coração

Agora falo do Paulo
Puto que conheço desde sempre
Por mais stress que haja
'Tá sempre tudo fixe ca gente

O Chico também, ganda bro
Conheci-o na Primária...como o tempo voou
O bom já passou
O mal agora chegou
Já disse muita coisa, mas ainda não vou

Ainda não acabou
Ainda agora começou
Estou a escrever o poema
Que o meu ser pensou

Tenho o cérebro cansado
Mas continua inspirado
Não vou parar agora
Tem de ser continuado

Vou aqui lançado
Nesta autoestrada
É a criatividade
Da mente inspirada

Alma de poeta
Corpo de puto
Cabeça adolescente
Inteligente e culto

Sou espírito indomável,
Força implacável
Quando escrevo um poema
Torno-me imparável

E escusas de dizer que não
Porque eu não que saber
'Tou-me a cagar p'ro que dizes
Eu tou-me a foder

Não fiques pasmado
Com o meu palavreado
Ficas de miolo assado
Com o que tenho contado

Quero também agradecer
Ao meu pai e minha mãe
Por me terem dado algo
Que muita gente não tem

Deram-me roupa e alimento
Estudo, alojamento
Respeito e carinho
E também este talento

Quero fazer mais um agradecimento
Pois estou a ficar sem tempo
A tinta está a acabar
E estou a ficar sem pensamento

Quero agradecer à minha mana
Portudo que faz por mim
Espero continuar com saúde
Para fazer o mesmo a ti

Há muitos nomes que não referi
Mas estão sempre comigo
Eu confesso tenho amigos,
Mas já são mais que conhecidos,
No fundo são irmãos, mas são adoptivos

Não tenho mais nada a dizer
Mais nada a falar
Parei de escrever
Parei de pensar
Deixei de ver
O que se anda a passar
Desliguei deste mundo
Estou-me a cagar

A minha definição de "Vida"

Todos os meus poemas
Falam de diabos
Hoje escrevo um
Que fala sobre rabos..

Estava a brincar
Falaremos bem a sério
Hoje falarei da vida
E do seu maior mistério

Muitos dizem que foi Deus
Outros dizem que não
E ainda há outros que dizem
“Isto foi uma explosão...”

Minha mente é Deus
Meu corpo é explosão
Duas forças juntaram-se
Para a minha criação

Sou matéria orgânica
Em pura natureza
Sou a mente racional
Que aprecia a beleza

Beleza do seu corpo
Dançando à minha frente
Beleza do sorriso
E do olhar reluzente

Eu vim como tu
Pelo túnel da minha mãe
Morrerás como eu
Vida eterna ninguém tem

A vida pode ser curta
Mas está cheia de aventuras
Ainda estou no inicio
Minhas rimas não são maduras

Mas com tempo ficarão
Boas para comer
Tem cuidado que há umas
Que deves temer

São venenosas...
Inesperadas e perigosas
Estou-te a avisar,
Não sei porque gozas...

Mas se preferes corre o risco,
Desiste desta aventura
Tenta perceber
Que será ainda mais dura

Não te podes dar ao luxo
De ter a papinha feita
Cada um faz a sua
Com sua própria receita

Resumindo e concluindo
Na vida o tempo corre
Fica apenas com estas palavras
NASCE, VIVE e MORRE.

Vírus Monetário

Olho em meu redor
Vejo sofrimento e dor
Quando olho nos teus olhos
Vejo o rosto do Senhor

Senhor que não é capaz
De vencer Satanás
Que não consegue curar a fome
Que em África se faz

Fazem uma guerra infernal
Pelo petróleo e diamantes
Não pensam nos nativos
E nas suas mentes brilhantes

Fazem comentários racistas
Sendo eles impotentes
África é nossa avó
Envelhecida por mentes doentes

Mentes viciadas em dinheiro e poder
Mentes escravizadas mesmo sem o saber
São marionetas da doença, chamada esquizofrenia
Levam uma vida de desavença, graças a essa mania

São politicos cegos
Que governam o país
Nem sabem que têm netos
Querem viver bem e feliz

O dinheiro não é tudo,
Na verdade, nem é nada
É apenas uma simbologia
Pela raça humana inventada

A nota é papel
A moeda é chapa
Por muito que insignificante
Há gente que por ela se mata

Nem pensou duas vezes
Para ver o que se passa
Foi mais um dos doentes
Que essa doença ataca

Levou uma vida de stress
Criado pelo trabalho
Em vez de viver no relax
E mandar tudo pó caralho



Vejo gente na estrada
Com cara inanimada
Vão com a concentração ocupada
E a vista ofuscada

Bastou uma distracção
Mais um corpo no chão
Mais uma vida vitimada
Por este vírus em expansão

Fica atento ao perigo
O dinheiro não é amigo
Ele vem ter contigo
Mas trás a Morte consigo...

não te esqueças...uma estátua parte-se, mas uma música é um bem que entra e nunca mais sai

A minha versão de "Romeu e Julieta"

Esta é a história
De um herói nacional
Cavaleiro medieval
Animal racional

Certa tarde de Verão
Ia ele a cavalgar
Deparou-se com uma dama
Que não parava de chorar

Perguntou-lhe se estava bem,
Tinha sido assaltada
Por dois "bruto-a-montes"
Violada e espancada

Ele pegou nela
Levou-a para o seu lar
Lá tratou dela
Deu-lhe carinho, fez-lhe jantar

Limpou-lhe as feridas
Com remédio caseiro
Olharam olhos nos olhos
Com olhar matreiro

O olhar dela enfeitiçou-o
Levou-o para outro mundo
o rapaz estava hipnotizado
Cego, surdo e mudo.

Ela aproximou-se dele
E beijou-o na boca
A dama 'tava possuída
'Tava doida e 'tava louca

Sedenta de carinho
Sexo e amor
Sedenta do homem
Seu cavaleiro salvador

Na manhã seguinte
Ela já lá não estava
Tinha sido raptada
Em plena madrugada

Vizinhos não ouviram nada
Tão pouco poderam ver
Estavam ferrados a dormir
Tipo Sol a nascer

Foi então que o cavaleiro
Entrou em acção
Foi à procura da sua dama
Apenas por intuição

Lá a encontrou
Amarrada a um poço
Ela mal falou
Só tinha partido um osso

O raptor tinha caído
Pois estava embriagado
A cerveja e a cachaça
Levaram-no ao Diabo

Lá, foi julgado
Preso e executado
Ligado à Cadeira Eléctrica
Parecia frango assado...

Eles foram para casa
Tiveram filhos e casaram
Festejaram, choraram
Namoraram e brigaram

Depois chegou a velhice
Que tomou conta dos dois
Resistiram alguns anos
Com dificuldade, pois

Mas certo dia ela morreu
Seu coração parou
Seu corpo de beleza
Não resistiu e congelou

Ele não aguentou a perda
E decidiu morrer
Acendeu uma fogueira
E deixou-se arder.

A dama eras tu
O cavaleiro era eu
Nossa história faz-me lembrar
Julieta e Romeu

sábado, 3 de dezembro de 2011

A vida de um NiGGA e de um NeRD

Sabes como é a vida
Ela tem altos e baixos
Mas por vezes também
Encontra alguns percalços

Ah damas que não
Te ligam nenhuma
E tu em vez de seres homem
Vais pra cama ***** uma

Mano essa é a tua escolha
Se é isso que tu sentes
Então força
Com essa a trolha

Se esse gajo fosse eu
Não iria aguentar
Seja qual fosse a resposta
Eu iria tentar

Levar uma tampa ou não
Quem és pra adivinhar
Um paneleiro de um vidente
Quem nem uma gaja sabe conquistar

Desculpem lá a linguagem
Mas eu tive de a usar
Esta merda estame na cabeça
Não me consigo concentrar

Epah já me perdi
Doutro assunto vou falar
Tipo aquela SH1T
A que os NERDS chamam “ lar ”

Por outras palavras
A grandessíssima escola
Este grau do adjectivo
Comigo não cola

Phew…Esqueci-me do acordo ortográfico
Já estou a ficar pior
Que uma bicha
De um matemático

Passo a citar
Uma pessoa especial
O meu mano Rena
Que nunca me deixou mal

Já sabes
Está escrita a sentença
A tua vida está ditada
Deixou de haver crença

O amor fluiu
A vida mudou
Agora há um novo patrão
Aquele cujo teu trabalho interessou

És aquele
NIGGA trabalhador
Não andas com um Mercedes
Apenas com um tractor

Mas não tenhas vergonha
Ao menos dizes a verdade
O que esta por trás da tua fronha
Tua simples naturalidade

Pois muitos…só te sabem picar
Mas se lhe pusesses
Uma pá na mão
Eles não iriam aguentar

Já me estou a cansar
Sei que o rap a uma merda
Mas agora vou descansar…
Quem não gosta
Páh eu toume a cagar
Para os que gostam
Eu também não vou mudar